Que tal se a gente começar a usar algumas novas palavras em *português*, hein?? Podemos criar palavras, e se começamos a usá-las com uma frequência razoável elas viram gírias que todos usam. E gírias, depois de algum tempo, podem virar palavras de verdade no dicionário! É verdade! Então vamos lá…
Selfie -> Não!! Eu tiro umas autofotos vez ou outra! Mas, pra quem já entende, eu até que gosto destas autos… 😀
Vai mandar um “e-mail” pra mim?? Então muda um pouco e me manda um *emeio*, responderei contente!
Você navega muito na Internet?? (que é um nome próprio, deve ser escrito com maiúscula no começo) Eu navego muito é na rede! A de balançar? Não! A rede mundial de computadores. 🙂
Adorei a tira! Reflexiva e engraçada. Sou Joana e não nego.
E eu, particularmente, não vejo nenhum problema em adotar palavras e gírias estrangeiras. É isso o que acontece quando culturas vivas estão interagindo, e esse processo não pode ser “brecado”. Claro que não precisa por a palavra “sale” nas lojas (temos a palavra para isso), mas algumas expressões, consagradas em outros idiomas, fazem muito mais sentido, e já foram compreendidas até pelas pessoas que não falam o outro idioma. O hábito de importar palavras para expressar situações ainda não expressas em um idioma é antiquíssimo. Quando ainda não havia a ideia de que a infância tem várias partes, muitos idiomas não tinham palavras que diferenciavam bebês, crianças pequenas, crianças grandes e adolescentes. Algumas populações se apropriaram de palavras estrangeiras para passar esses novos ideais – de que a infância é uma parte da vida importante e merece ser analisada. A palavra bebé, originalmente francesa, foi adotada pelos britânicos para designar apenas crianças muito pequenas, em uma variação do primeiro significado do vocábulo, que era mais abrangente.
Enfim, é só um exemplo.
Fala “selfie” sim! Hahahahaha
Aliás, Clara, parabéns pelo manejo elegante e eficiente da linguagem nesse estilo de literatura cheio de peculiaridades que são os quadrinhos. 😉 Sagacidade é preciso para se manter tantos anos produzindo com qualidade. Beijos. Sou sua fã.
Mas a gente escreve abajur, e não abajour; blecaute e não blackout; sutiã e não soutien; ou coisas parecidas. Acho que o aportuguesamento é importante para não se perder a cultura de nós mesmos nesta interação natural com outros idiomas ou culturas. Novas palavras? Enquanto o idioma estiver vivo e operante! Mas…
Sou a favor de ou escrever autofoto, emeio e outras várias palavrinhas que muita gente nem sabe o que significam. E se mais gente preferir, pode ser selfe mesmo – embora eu *prefira* a autofoto… é rápida de falar e mais explicativa.
Antes tinha o Pica-pau e o Pernalonga, que receberam novos nomes para a versão brasileira (Herbert Richards, ainda me lembro da vinheta que ouvi centenas de vezes). Agora os pequenos têm a Pepapigue, o “Bemtem” (falado deste jeito, sem a menor chance de associar seu nome à sua idade). Estamos perdendo coisas!
uma empresa de dublagem não tem haver com a criação do personagem, e altera o original. usar personagens como perna e pica pau pode até ser legal e deu certo, mas já aprendemos assim e entao estranhamos o nome original (woody etc e bugs bunny).
Que tal se a gente começar a usar algumas novas palavras em *português*, hein?? Podemos criar palavras, e se começamos a usá-las com uma frequência razoável elas viram gírias que todos usam. E gírias, depois de algum tempo, podem virar palavras de verdade no dicionário! É verdade! Então vamos lá…
Selfie -> Não!! Eu tiro umas autofotos vez ou outra! Mas, pra quem já entende, eu até que gosto destas autos… 😀
Vai mandar um “e-mail” pra mim?? Então muda um pouco e me manda um *emeio*, responderei contente!
Você navega muito na Internet?? (que é um nome próprio, deve ser escrito com maiúscula no começo) Eu navego muito é na rede! A de balançar? Não! A rede mundial de computadores. 🙂
Adorei a tira! Reflexiva e engraçada. Sou Joana e não nego.
E eu, particularmente, não vejo nenhum problema em adotar palavras e gírias estrangeiras. É isso o que acontece quando culturas vivas estão interagindo, e esse processo não pode ser “brecado”. Claro que não precisa por a palavra “sale” nas lojas (temos a palavra para isso), mas algumas expressões, consagradas em outros idiomas, fazem muito mais sentido, e já foram compreendidas até pelas pessoas que não falam o outro idioma. O hábito de importar palavras para expressar situações ainda não expressas em um idioma é antiquíssimo. Quando ainda não havia a ideia de que a infância tem várias partes, muitos idiomas não tinham palavras que diferenciavam bebês, crianças pequenas, crianças grandes e adolescentes. Algumas populações se apropriaram de palavras estrangeiras para passar esses novos ideais – de que a infância é uma parte da vida importante e merece ser analisada. A palavra bebé, originalmente francesa, foi adotada pelos britânicos para designar apenas crianças muito pequenas, em uma variação do primeiro significado do vocábulo, que era mais abrangente.
Enfim, é só um exemplo.
Fala “selfie” sim! Hahahahaha
Aliás, Clara, parabéns pelo manejo elegante e eficiente da linguagem nesse estilo de literatura cheio de peculiaridades que são os quadrinhos. 😉 Sagacidade é preciso para se manter tantos anos produzindo com qualidade. Beijos. Sou sua fã.
Mas a gente escreve abajur, e não abajour; blecaute e não blackout; sutiã e não soutien; ou coisas parecidas. Acho que o aportuguesamento é importante para não se perder a cultura de nós mesmos nesta interação natural com outros idiomas ou culturas. Novas palavras? Enquanto o idioma estiver vivo e operante! Mas…
Sou a favor de ou escrever autofoto, emeio e outras várias palavrinhas que muita gente nem sabe o que significam. E se mais gente preferir, pode ser selfe mesmo – embora eu *prefira* a autofoto… é rápida de falar e mais explicativa.
Antes tinha o Pica-pau e o Pernalonga, que receberam novos nomes para a versão brasileira (Herbert Richards, ainda me lembro da vinheta que ouvi centenas de vezes). Agora os pequenos têm a Pepapigue, o “Bemtem” (falado deste jeito, sem a menor chance de associar seu nome à sua idade). Estamos perdendo coisas!
uma empresa de dublagem não tem haver com a criação do personagem, e altera o original. usar personagens como perna e pica pau pode até ser legal e deu certo, mas já aprendemos assim e entao estranhamos o nome original (woody etc e bugs bunny).